Exames especializados

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Aberrometria (Wavefront) O exame de refração corresponde ao exame mais comum e tradicional da Oftalmologia. Por meio do exame da refração, o “grau” dos óculos é medido e prescrito. Tradicionalmente, mede-se miopia, hipermetropia (erros refrativos esféricos) e astigmatismo (erro refrativo cilíndrico) que são hoje consideradas como aberrações de baixa ordem (2ª ordem dos Polinomios de Zernike) Indica-se a realização do exame de "wavefront" (ou aberrometria) quando é necessária uma melhor caracterização da óptica do olho. A realização da aberrometria eleva o patamar de qualidade mesmo da avaliação oftalmológica de rotina para prescrição de óculos. Refração Computadorizada a Laser A aberrometria proporciona maior precisão no estudo da refração. Enquanto a refração clínica tradicional está em 0,25 D (dioptrias), a aberrometria mede com a precisão de 0,01 D. Em diversas situações clínicas como alto astigmatismo, ectasias (ceratocone e degeneração marginal pelúcida), após transplante de córnea ou outras em que há maior dificuldade no exame da refração, a aberrometria com a refração computadorizada a laser aumenta significativamente as chances de melhores resultados com as correções obtidas (seja com óculos, lentes de contato ou cirurgias).
Aberrometria de um paciente com ectasia corneana (ceratocone) que foi fundamental para prescrição óptica (óculos e lentes de contato). O paciente havia sido avaliado por três especialistas que não obtiveram sucesso e o transplante teria sido a única alternativa indicada. O exame de aberrometria ou análise da frente de ondas ou "wavefront" caracteriza a óptica do olho além da refração tradicional esfero-cilíndrica. Com isso, são medidas e caracterizadas as denominadas aberrações ópticas de ordens mais elevadas – ex.: coma, trefoil, aberração esférica e astigmatismos secundários.

Esses defeitos da óptica ocular estão relacionados com a qualidade da visão, o que pode explicar diversos tipos de sintomas relacionados com a qualidade da visão, como halos ao redor de luzes, glare ou ofuscamento e fenômeno de explosão de estrelas (starburst).

Exemplo de um paciente avaliado para segunda opinião pelo Dr. Renato Ambrósio Jr.. O paciente havia sido operado com a técnica de LASIK sem complicações e apresentava-se com 20/20 (considerada visão normal de 100%) de visão sem correção, mas com severas queixas relacionadas com a qualidade visual. Suas queixas não podiam ser entendidas até a realização do ‘wavefront’ que identificou elevados índices de aberrações de ordens mais elevadas, principalmente a aberração esférica. A simulação da visão sem correção do paciente pode ser apreciada objetivamente na imagem da letra “E de Snellen” no canto superior à direita deste sumário do exame, que considera todas as aberrações do paciente (Total). A imagem inferior é a simulação da mesma letra E considerando-se apenas as aberrações de alta ordem e explica porque o paciente apresenta visão pior usando os óculos com a prescrição do grau residual. As aberrações ópticas de ordens mais elevadas que a refração esfero-cilíndrigca não podem ser medidas ou identificadas através de nenhum outro exame da propedêutica oftalmológica tradicional, tendo sido denomidadas genericamente como “astigmatismo irregular”.


Sistema de Ray Tracing a Laser

A utilização de pontos individuais de laser previne o cruzamento de pontos e permite a análise para interpretação de casos com maiores irregularidades.